Aqui a Matemática é concebida como uma linguagem descritora de uma realidade

Blog do grupo PIBID MATEMÁTICA UFMT CUA

sábado, 24 de maio de 2014

SUBPROJETO Licenciatura em Matemática/Araguaia

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR
DIRETORIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA PRESENCIAL – DEB


PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA - PIBID
DETALHAMENTO DO SUBPROJETO

Licenciatura em Matemática/Araguaia



1. Nome da Instituição
2. UF
Universidade Federal de Mato Grosso/Campus Universitário do Araguaia
MT
3. Subprojeto de Licenciatura em:
Matemática/Araguaia 
4. Número de bolsistas de iniciação à docência participantes do subprojeto:
5. Número de Supervisores participantes do subprojeto:
6. Número de Escolas
15
02
01
7. Coordenador de Área do Subprojeto:
Nome:    Admur Severino Pamplona                                                        CPF: xxxxxxxxxxx
Departamento/Curso/Unidade: Licenciatura em Matemática/ ICET/Campus Universitário do Araguaia
Endereço residencial: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
CEP: 78698-000
Telefone: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
E-mail: admursp@hotmail.com  e   admur@cpd.ufmt.br
Link para o Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/9817070173290336

8. Plano de Trabalho
Este plano de trabalho é inspirado no Subprojeto PIBID/Matemática/UFMT/CUA/2011 e está em consonância com: a Portaria nº 096, de 18 de julho de 2013, que regulamenta o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid); o Planejamento de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UFMT; as diretrizes propostas pelo Projeto Institucional (PIBID/UFMT) e com as Diretrizes Curriculares Nacionais. Isto significa, inclusive, pensar a Matemática como uma linguagem, onde seus conceitos e métodos são fundamentos para muitas outras áreas, tornando-se terreno fértil para a experimentação e interdisciplinaridade, sendo imprescindível para o desenvolvimento técnico-científico do País.
A partir desta concepção, a Matemática encontra amplo espaço no currículo da Educação Básica. Entretanto, não raro, seu ensino tem-se pautado pela assunção de um caráter estritamente formal e axiomático, despido de uma visão de linguagem descritora de uma realidade. De fato, foi este o panorama encontrado em nossa primeira atuação, pelo PIBID, na Escola Estadual Irmã Diva Pimentel, em Barra do Garças/MT. Em decorrência disto, as crianças e os adolescentes que lá estudam, mesmo após nossa atuação, ainda sentem dificuldade em perceber o uso e o impacto da matemática no seu cotidiano. Esse fato compromete o seu aprendizado e vem causando exclusões do aprendizado de outras disciplinas e, muitas vezes, do sistema escolar.
Na outra ponta desta cadeia, estão os cursos de formação de professores de Matemática, as Licenciaturas em Matemática. Novamente, não raro, estes cursos não dão aos seus licenciandos uma formação de Educador e menos ainda uma formação profissional. Daí a importância do PIBID/CAPES em forçar a quebra desta realidade, fazendo com que os licenciandos tenham um efetivo contato e reflexões sobre a realidade do ensino da Matemática na Educação Básica, dispondo-se a atuar sobre ela de forma transformadora. Esta interferência no curso de Licenciatura em Matemática da UFMT no campus do Araguaia é percebida neste subprojeto, no qual a questão que se coloca não é “Que Matemática ensinar?” ou “Como ensinar esta Matemática”, mas sim “O que se deve fazer para que este profissional em formação – o Educador de Matemático - tenha as melhores condições de exercer plenamente a sua profissão?”. De fato, em nosso curso, percebe-se a necessidade de preparar melhor o graduando para assumir, nesta sociedade, uma prática educacional pensada política e profissionalmente. Estas são as justificativas para o projeto ora apresentado.
Neste contexto, o principal objetivo do Subprojeto PIBID Matemática/CUA/2013 é oferecer aos discentes do curso a oportunidade de intensificar e melhor qualificar o seu processo de formação e de iniciação à docência por meio da vivência de diversas atividades, nomeadamente: atuação direta no ambiente escolar (conhecendo e interferindo em suas rotinas e dinâmicas), participando de pesquisas e comunicando seus resultados, atuando no planejamento pedagógico e de gestão e na execução de aulas que utilizem metodologias inovadoras, participando de momentos de troca de experiências com professores em exercício e com outros licenciandos, motivando e promovendo a formação continuada dos professores da escola envolvida, dentre outros. Tal objetivo não se limita aos estudantes bolsistas, pois compreendemos que os resultados deste processo são estendidos aos demais licenciandos do curso, como nos revelou a nossa participação no PIBID 2011. Na ocasião, as reflexões e o compartilhamento das experiências dos estudantes bolsistas durante as atividades em disciplinas relacionadas às práticas docentes e ao estágio, assim como no oferecimento de oficinas para os demais licenciandos, tornaram-se um fator multiplicador dos benefícios do PIBID junto aos estudantes do Curso.
De modo mais específico, são nossos objetivos:
§  Valorizar os estudantes que optam pela Licenciatura em Matemática, cuidando de manter, ou mesmo de criar, uma vontade de atuar, de modo profissional, na Educação Básica brasileira, de modo especial, na rede pública de ensino.
§  Integrar os licenciandos aos ambientes reais de trabalho para que possam compreender a dimensão educativa de sua formação.
§  Fazer com que os licenciandos participem das ações de gestão partilhada exercidas na escola, de modo que possam compreender melhor os caminhos trilhados por educadores, gestores, alunos e seus pais, percebendo como tais sujeitos constroem suas relações na gestão escolar e, caso seja possível/desejável, ajudando-os a transformá-las, de modo a favorecer uma participação mais efetiva e comprometida com o sistema educativo público.
§  Proporcionar aos professores em formação inicial, assim como aos professores em exercício na escola parceira, a participação, a oportunidade de proposição e o apoio na execução de experiências metodológicas, tecnológicas e de práticas docentes fundamentadas na perspectiva da Educação Matemática Critica, buscando a superação de problemas identificados no processo de ensino-aprendizagem de matemática na escola parceira.
§  Estimular que professores em exercício na escola parceira contribuam mais efetivamente nos processos formativos dos estudantes da licenciatura.
§  Favorecer a participação dos licenciandos e dos professores da escola parceira em cursos de formação continuada, em eventos acadêmicos e de outras atividades/espaços que venham a contribuir para o seu desenvolvimento e aprendizagem profissional  aprimorando, em especial, a sua capacidade de comunicação oral e escrita.
§  Atender a uma demanda social à medida que contribuímos para superar a falta de interesse pela Matemática dos alunos da escola parceira, complementando a compreensão da Matemática como linguagem descritora de uma realidade e modificando os resultados e os índices de avaliação.
§  Elaborar, testar, aplicar e difundir atividades e recursos didáticos utilizando diferentes abordagens metodológicas, tais como: resolução de problemas, novas tecnologias, jogos, história da matemática, modelagem, etnomatemática, Educação Matemática Crítica e projetos didáticos investigativos, levando em consideração os livros adotados e os recursos disponíveis nas escolas da rede pública.
No cumprimento dos objetivos acima apontados, este subprojeto: a) teoricamente, se pauta na ideia da Aprendizagem Situada em Comunidades de Prática (WENGER, 2001), b) numa concepção de Educação Matemática que se afila à teoria histórico-cultural de origem em Vigotsky e c) na priorização de atividades que privilegiem: i) a interação entre profissionais em diferentes estágios de experiência e de formação, ii) as práticas docentes reflexivas e interdisciplinares, iii) o uso de novas tecnologias educacionais e de diferentes metodologias da Educação Matemática, iv) a inserção em atividades de gestão escolar, v) o desenvolvimento de estratégias que levem ao aperfeiçoamento da capacidade comunicativa do licenciando por meio da leitura, da escrita e da fala, vi) uma formação que articule contínua e intimamente a pesquisa, o ensino e a extensão.
A interação entre profissionais em diferentes níveis de experiência e formação proporcionará uma rica troca de experiências e de reflexões acerca do fazer docente, no desenvolvimento profissional e, especificamente, quanto ao processo de ensino-aprendizagem da matemática. Deste modo, o compartilhamento e a apropriação do repertório de linguagens, de histórias da profissão e de histórias pessoais, de saberes (matemáticos, pedagógicos, relacionados à gestão escolar e outros), assim como o aperfeiçoamento da capacidade comunicativa oral e escrita, essenciais para a constituição da identidade docente, ocorrerão no cotidiano da escola e ainda na participação, não só como ouvinte, mas também como expositor de trabalhos, em eventos científico-acadêmicos, assim como em reuniões e seminários a serem organizados pela equipe.
Cabe ainda pontuar que, no âmbito deste subprojeto, compreende-se que é primordial implementar ações de formação do professor de matemática que façam uso de atividades exploratórias a partir da problematização da realidade do professor de Matemática e da interdisciplinaridade. Então, a partir de FIORENTINI et al. (1998), assumimos que o professor precisa ser visto como protagonista de sua própria formação que, por sua vez, deve pautar-se por processos que visam a construção da identidade docente por meio da imersão cada vez maior do profissional na Comunidade de Prática dos Professores de Matemática da Educação Básica. Esta proposta encontra respaldo em WENGER (2001) e é a partir desse aporte teórico que passamos a compreender a formação do Professor de Matemática da Educação Básica, no qual eles vão aprendendo e se transformando, se constituindo por meio de práticas de sala de aula, da sua relação com colegas, das trocas de conhecimentos e experiências que venham a estabelecer, nas suas relações com os conhecimentos institucionalizados e a partir dos estudos teóricos que realizam, dentre outros. Esse processo é percebido como social, visto que a história de cada um dos professores em formação se entrelaça com a história de muitos outros. Assim, a noção de identidade incorporada por Wenger (2001) está firmada na idéia de 'identidade situada na prática' o que, do ponto de vista metodológico, requer uma análise localizada na experiência vivida.
Em vista do exposto, para que ocorra, de forma articulada, a formação inicial e continuada do professor num ambiente de trabalho colaborativo (FIORENTINI, 2009), contextualizado e reflexivo acerca da ação docente, serão privilegiados:  (6 eixos de ações)
1.     Pesquisas acerca da realidade escolar e sobre a ação docente, para maior conhecimento acerca: do modo como ocorre a gestão partilhada, das  atitudes, dos saberes e dos fazeres, dos problemas, das soluções, das regras e dos anseios dos alunos, dos professores e dos demais funcionários da escola. Então, por meio de análise documental, observações e entrevistas, pretende-se desenvolver e/ou refinar habilidades de diagnóstico tanto do contexto do ambiente a ser trabalhado como de situações mais específicas.
2.     O desenvolvimento do gosto pela matemática: por meio da realização de aulas inovadoras e interdiciplinares, pelo uso de novas tecnologias educacionais, pela realização de exposições, minicursos e oficinas que apresentem atividades lúdicas, jogos, passatempos, quebra-cabeças, curiosidades, aspectos históricos e filosóficos da matemática, “mágicas” matemáticas, resoluções de problemas, aplicações da matemática etc.
3.     O apoio à aprendizagem: na colaboração com os professores supervisores e no  acompanhamento dos alunos em atividades de Monitoria e Regência,  aulas de reforço e de orientação a grupos de estudantes com dificuldades de aprendizagem e em relação a eventos específicos como a OBMEP (Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas) e o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio), atividades avaliativas, dentre outros.
4.    A (re)construção da identidade docente: por meio de leituras de referenciais teóricos da Educação Matemática, minicursos, oficinas e seminários promovidos na Universidade, participação em eventos científicos, realização de pesquisas, escrita e apresentação de relatos científicos, de narrativas de aprendizagem e de relatórios, além da interação com outros grupos PIBID desta e de outras instituições. Neste eixo, cabe destacar a concepção de que o educador matemático que atua na educação básica deve tornar-se (perceber-se) pesquisador e, como tal, deve ser capaz de realizar pesquisas, criticar e aplicar resultados de investigações e, em especial, comunicar escrita e oralmente suas experiências. Também é preciso ressaltar que consideramos importante discutir a questão do papel do professor na construção da cidadania na escola, representada por uma gestão democrática e autonomia.
5.    A produção de materiais didáticos, de modo a criar práticas relacionadas à elaboração, adaptação, testagem, aplicação,  avaliação de sequências didáticas que se pautam pelo uso das novas tecnológicas, de uma atuação interdisciplinar e de múltiplos métodos visando a aprendizagem da matemática.
6.     A criação de espaços/momentos  para a socialização das ações por meio de um blog, das redes sociais e da apresentação de trabalhos em eventos acadêmicos. Neste sentido, além de atividades de escrita individual e conjunta de relatos de pesquisas e de experiências, também estão previstos exposições, seminários, minicursos e oficinas que visam gerar um efeito multiplicador do PIBID junto aos demais estudantes do Curso de Licenciatura em Matemática do CUA. Por meio delas, em parceria com o grupo PET (Programa de Educação Tutorial) Matemática Araguaia,  serão priorizadas a troca de experiências e o diálogo com os demais estudantes e professores do Curso.
Faz-se necessário relembrar que a matemática, no processo educacional, é vista como uma linguagem, possuindo um grande potencial para descrever e compreender o mundo que nos rodeia, notadamente por meio da Modelagem Matemática e da Resolução de Problemas. Estas características da Matemática e das metodologias de ensino e pesquisa acima referidas a tornam propícia para abordagens interdisciplinares que, quando associadas às ideias da Educação Matemática Crítica (SKOVSMOSE, 2008), a tornam capaz de contribuir efetivamente para uma formação cidadã do educando e do próprio docente.
Transformar para melhor as relações dos estudantes da escola parceira com a disciplina de Matemática, assim como suas expectativas de aproveitamento e continuidade dos estudos ou, de outro modo, seu foreground (que segundo SKOVSMOSE refere-se à interpretação de uma dada pessoa sobre as perspectivas de aprender e viver que o contexto sócio-político aparentemente lhe disponibiliza)  irá requerer muito de todos os envolvidos neste subprojeto. Assim, nossa atuação implicará não somente no domínio conceitual da Matemática, mas deverá ancorar-se também: na clareza das  possíveis relações que podem ser estabelecidas entre os conceitos matemáticos e entre estes e outras áreas de estudo, na capacidade de  identificar os recursos cognitivos manifestados pelos alunos, na consistência científica e metodológica, na adoção de recursos didáticos inovadores e, sobretudo, no compromisso para a construção de uma educação pública democrática e de qualidade.
Esta será uma das orientações fundamentais para o trabalho a ser executado pela equipe, que será composta por quinze (15) licenciandos em Matemática, dois professores supervisores, um coordenador de área e possíveis colaboradores.
Considerando a equipe assim composta, traçamos a meta de ampliar o trabalho iniciado em 2011 na Escola Estadual Irmã Diva Pimentel, que na ocasião estava restrito ao ensino médio e agora vamos atuar também no ensino fundamental II.

9. Nome e endereço das escolas da rede pública de Educação Básica (listar todas participantes do subprojeto institucional)
Nº de alunos matriculados na escola considerando apenas o Nível de Licenciatura
Último IDEB
(quando houver)
Nome: Escola Estadual Irmã Diva Pimentel
Ensino Médio  = 308
Ensino Fundamental II = 304

5.0 (2011)
Endereço: Rua Dom Aquino, 791
Bairro Santo Antonio
Barra do Garças-MT



10. Ações Previstas

  1. Avaliação do contexto educacional – por meio de análise documental, entrevistas e observações, serão conhecidos: currículo escolar, projetos e planos de ensino da escola, regimento escolar, gestão pedagógica e administrativa, cultura organizacional, práticas avaliativas e organização do tempo escolar, as dificuldades e as expectativas da escola. Esta atividade permitirá ao licenciando adequar-se ao contexto e formular perspectivas de ação para melhor atender às necessidades dos sujeitos; (eixo 1)
  2. Leitura e discussão de textos e de filmes envolvendo temas como gestão democrática, cidadania, autonomia e escola cidadã servirão de base para reflexões sobre o cotidiano da escola parceira; (eixo 1)
  3. Realização de pesquisas acadêmicas relativas aos impactos das intervenções do grupo na escola e a temas específicos da Educação Matemática, de modo a favorecer a formação pela pesquisa a uma avaliação mais profunda acerca das ações da equipe; (eixo 1)
  4. Planejamento e realização de palestras, minicursos e oficinas para os estudantes da escola parceira, sendo estas entendidas como “oportunidades de criação e participação em experiências metodológicas, tecnológicas e práticas docentes de caráter inovador e interdisciplinar que busquem a superação de problemas identificados no processo de ensino aprendizagem”, como sugere a Portaria 096/2013; (eixo 2)
  5. Viagem de intercâmbio dos bolsistas para acompanhamento de subprojetos em Matemática em desenvolvimento nos campi de Cuiabá e de outros campus/instituições, assim com visita a museus de Ciências, para que a cultura geral dos licenciandos seja ampliada, de modo a lhes permitir perceber/sugerir integrações interdisciplinares e contextualização para os conceitos que aborda. (eixo 2)
  6. Apoio a atividades relacionadas à OBMEP (Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas), como forma de contribuir com a Sociedade Brasileira de Matemática em seu intuito de estimular o estudo da matemática e ao ENEM ( Exame Nacional do Ensino Médio), como forma de auxiliar o aluno a obter melhor pontuação no exame, visto que este vem sendo utilizado no SISU para ingresso nas universidades públicas e que a UFMT o adotou como única forma de ingresso nos cursos de graduação da instituição; ((eixo 3)
  7. Leitura reflexiva das Diretrizes Nacionais para a Educação Básica, do Estatuto da Criança e do Adolescente e leitura sobre gestão escolar e escola cidadã, consideradas necessária para que o licenciando possa, por um lado, conhecer os princípios, os fundamentos e os procedimentos que orientam a organização das propostas pedagógicas e, por outro, conhecer os direitos daqueles com os quais lidará de forma mais direta e a favor de quem poderá agir no sentido de garantir sua proteção; (eixo 4)
  8. Participação nas atividades pedagógicas na escola parceira: aulas, semana pedagógica, sala do professor, horas-atividades, grupo de apoio a estudantes e reunião de pais e mestres, reunião com os gestores da escola, como meio para inserir os licenciandos no cotidiano da escola, levando-os a participar de atividades formativas, favorecendo a sua formação profissional na vivência de momentos que o darão maior segurança e experiência para, futuramente, seguir a carreira docente e a agir visando a melhoria da qualidade do ensino de matemática. A ação também permitirá que os professores supervisores atuem diretamente como co-formadores dos futuros docentes; (eixo 4)
  9. Escrita de relatos de experiência e de artigos para submissão em eventos científico-acadêmicos, como forma de alcançar uma maior autonomia intelectual, de modo que, quando no exercício da profissão, os professores se tornem mais capazes de comunicar, de modo escrito suas reflexões e experiência; (eixo 4)
  10. Participação, com apresentação de trabalhos, em eventos acadêmicos, como favorecedora da troca de experiências e formação científica do bolsista, aprimorando sua capacidade de argumentação e expressão oral e escrita; (eixo 4)
  11. Realização de seminários voltados para a leitura e a discussão de referenciais teóricos contemporâneos da Educação Matemática, para que o licenciando se aproprie de conhecimentos teóricos necessários à ação docente; (eixo 4)
  12. Participação dos membros da equipe em minicursos e oficinas oferecidas no âmbito do projeto “O Laboratório de Educação Matemática” do CUA/UFMT, como forma de apropriação de instrumentos, saberes e peculiaridades do trabalho docente de modo geral e ao do professor de matemática de modo especial; (eixo 4)
  13. Participação em oficinas de produção de textos e de elaboração de apresentações orais de trabalhos e de banners, como forma de construir habilidades de argumentação e expressão e de preparar-se para apresentações de trabalhos em eventos científicos; (eixo 4)
  14. Análise do processo de ensino-aprendizagem dos conteúdos da matemática da Educação Básica, como forma de preparação pedagógica dos licenciandos para atuação em sala de aula; (eixo 5)
  15. Pesquisar, testar, executar e avaliar estratégias didático-pedagógicas e instrumentos educacionais disponíveis para os professores de matemática em portais educacionais e em outros locais/instâncias, como forma de constituir um banco de dados que irá amparar ações em sala de aula e também como estratégia de preparação dos membros da equipe para que, eles próprios, elaborem objetos educacionais diversos; (eixo 5)
  16. Elaborar e adaptar materiais didáticos e jogos educativos, que serão utilizados como apoio às ações na escola, de forma a tornar as aulas mais dinâmicas, os estudantes mais interessados e também como via para incentivar/apoiar a criação e utilização de um Laboratório de Educação de Matemática na escola parceira; (eixo 5)
  17. Estudar e utilizar softwares e ambientes educacionais como o Winplot, o Geogebra, o Excel, o Moodle e o Movie Maker, dentre outros softwares de domínio público, para que o licenciando se aproprie destes instrumentos e torne-se capaz de utilizá-los na confecção de propostas pedagógicas que serão executadas em oficinas no contra turno ou mesmo em sala de aula; (eixo 5)
  18. Realizar uma exposição com o objetivo de  (re)apresentar o Projeto PIBID aos alunos do Curso de Licenciatura em Matemática e à escola. Serão expostos banneres e materiais didáticos confeccionados ao longo do trabalho do edital anterior, e ressaltada a  importância do Programa para a formação do licenciando, para o aprendizado dos estudantes e no apoio à ação docente. A exposição será deflagradora do processo de  seleção de bolsistas e voluntários para o projeto atual; (eixo 6)
  19. Reunião semanal entre orientador, supervisor e bolsistas, para que sejam socializadas dúvidas, aprendizagens, detectados problemas, pensadas soluções, formalizadas propostas, e da atuação de todos os envolvidos no processo, como forma de dimensionar o impacto das ações efetuadas e a necessidade de possíveis reorientações dentre outros; (eixo 6)
  20. Reuniões periódicas entre os coordenadores e bolsistas dos subprojetos PIBID/CUA, a fim de estabelecer diretrizes e/ou readequação para as atividades interdisciplinares; (eixo 6)
  21. Reuniões periódicas com o Colegiado do Curso de Licenciatura em Matemática, para relatar sobre o andamento do Programa e os resultados alcançados, de modo a favorecer mudanças mais globais no curso, permitindo que o PIBID contribua não apenas com os licenciandos mais diretamente ligados a ele, mas que tenha um efeito multiplicador sobre os demais alunos do curso; (eixo 6)
  22. Manutenção de um blog (pibidmatematicaufmtcua.blogspot.com.br) e de uma rede social (pibid.ufmtcua@facebook.com) do Subprojeto PIBID Matemática como forma de integração com participantes de outros projetos e subprojetos PIBID, do CUA e de outras instituições e também como forma de divulgar as ações realizadas no âmbito deste subprojeto; (eixo 6)
  23. Organização, em conjunto com o PET Matemática CUA, do stand do Curso de Matemática na ‘Mostra de Cursos’, sendo esta compreendida como uma via para divulgação de nosso trabalho, como favorecedora de maior integração entre Universidade e comunidade, como orientadora dos concluintes do Ensino Médio na escolha profissional e formativa; (eixo 6)
  24. Realização de registros fotográficos e audiovisuais das atividades desenvolvidas pelo subprojeto PIBID Matemática com o objetivo de compor material de divulgação no blog, na rede social, para ilustrar banneres e materiais didáticos elaborados pela equipe; (eixo 6)
  25. Ofertar, na universidade,  seminário temático, cursos e oficinas envolvendo questões relacionadas ao aprender e ensinar Matemática na escola, como forma de consolidar aprendizagens e constituir espaços múltiplos de divulgação de ações, de conhecimentos e de reflexões sobre o trabalho docente e sobre o ensino-aprendizagem de matemática priorizando o compartilhamento, com os demais licenciandos e com professores em exercício, do conhecimento construído no âmbito do PIBID; (eixo 6)
  26. Elaboração de narrativas de aprendizagens e de relatórios, como forma de favorecer o aprimoramento da capacidade de escrita do bolsista, para que possam ser utilizados na composição da documentação prevista na Portaria 096, de 18/07/2013 e para que sejam utilizados como registro de fatos a serem reportados na escrita de artigos científicos; (eixo 6)

11. Resultados Pretendidos
De modo geral, espera-se que ações propostas neste projeto venham contribuir para promover mudanças e avanços no âmbito da formação inicial dos licenciados, da inovação do processo ensino-aprendizagem nas escolas de Educação Básica e, também, que cause impacto positivo na formação continuada dos docentes e na própria integração entre o ensino, a pesquisa e a extensão.

Especificamente:
Em relação aos bolsistas, os resultados esperados são:
ü  Aumento da sua motivação e gosto pela ação docente;
ü  A compreensão do funcionamento de um estabelecimento educacional e da função docente (do Professor de Matemática), assim como a percepção da sala de aula como desafio, origem de pesquisas educacionais, notadamente acerca de métodos, técnicas e materiais didático-pedagógicos,
ü  Consolidação de conhecimentos matemáticos, estatísticos e pedagógicos.
ü  Aquisição de experiência e iniciativa na proposta de aulas problematizadoras e diferenciadas
que visem o aprendizado interdisciplinar;
ü  Promoção da auto-estima e a valorização da atividade docente na educação básica.
ü   Desenvolvimento de ações docentes de caráter inovador, elaborando e utilizando diferentes
ü  recursos, como os LEM (Laboratório de Educação Matemática) e as TIC (Tecnologias da Informação e da comunicação);
ü  Aumento das habilidades de escrita, de argumentação oral e de realização de trabalho coletivo.
ü  Aguçamento do exercício da observação, da formulação de indagações e também estratégias para respondê-las via pesquisas, que poderão resultar em monografias de conclusão de curso, em artigos e em apresentações de trabalhos em eventos específicos.
ü  Inserção em outras ações e programas da Universidade.
ü  Desenvolvimento do pensamento crítico, do saber científico e do compromisso com a educação de qualidade.

Em relação à Licenciatura em Matemática do CUA/UFMT
ü  Melhorar a qualidade da formação inicial de seus licenciandos por meio da vivência de experiências metodológicas diversificadas e de uma prática docente significativa.
ü  Aumentar o número de alunos egressos que, de fato, exerçam a profissão.
ü   Desenvolver atividades que promovam a interação entre ensino, pesquisa e extensão.
ü  Promover a valorização da Licenciatura em Matemática e com isso favorecer a permanência no curso;
ü  Articular a formação inicial à continuada, com a criação de espaços e situações de troca de saberes entre alunos de graduação, professores em exercício na escola e os professores responsáveis pelo subprojeto;

Em relação aos professores supervisores
ü  Incentivar o uso de novas práticas pedagógicas no ensino da Matemática, amparadas pelos Laboratórios de Educação Matemática e pelas novas tecnologias.
ü  Possibilitar sua formação continuada;
ü  Incentivar o trabalho conjunto e interdisciplinar,
ü  Favorecer sua atuação em pesquisas e na pós-graduação.

Em relação à escola:
ü  Favorecer sua aproximação com a Universidade;
ü  Firmar parcerias para ações extensionistas a serem realizadas em outras escolas;
ü  Instigar seu protagonismo na co-formação de outros docentes;
ü  Aprimorar/promover mais oportunidades para a busca de soluções coletivas para as problemáticas educativas nela detectadas.
ü  Elevar a qualidade da educação matemática que oferece.

Em relação aos estudantes das escolas parceiras:
ü  Aumentar o gosto pelo estudo da Matemática;
ü  Melhorar o aprendizado desta disciplina, de modo a causar impacto positivo nos índices educacionais da escola;
ü  Desenvolver as capacidades de compreensão e de análise matemática;
ü  Favorecer seu ingresso em curso de Ensino Superior, por meio de uma maior pontuação no ENEM.

12. Cronograma específico deste subprojeto
Atividade
Mês de início
Mês de conclusão
Exposição e apresentação do Sub-Projeto PIBID aos estudantes do Curso de Licenciatura em Matemática e aos professores da escola parceira. (ação 18)
Mar/2014
Mar2014
Reuniões semanais entre o coordenador de área da matemática, os professores supervisores e os alunos bolsistas.(ação 19)
Mar/2014
Mar/2018
Reuniões periódicas entre todos os coordenadores de áreas dos subprojetos PIBID/CUA e bolsistas. (ação 20)
Mar/2014
Mar/2018
Participação em reuniões do Colegiado do Curso de Licenciatura em Matemática. (ação 21)
Mar/2014
Mar/2018
Diagnóstico sobre o contexto em que se desenvolve o processo de ensino aprendizagem da matemática e as características dos alunos, professores e recursos didáticos existentes na escola parceira. (ação 01 e ação 03)
Mar/2014
Jan/2016
Jul/2014
Jul/2016
Leitura reflexiva das Diretrizes Nacionais para a Educação Básica. (ação 07)
Ago/2014
Dez2014
Leitura reflexiva do Estatuto da Criança e do Adolescente. (ação  07)
Ago/2016
Dez/2016
Leitura reflexiva sobre gestão escolar e escola cidadã. (ações 2 e 7)
Jan/2015
Jul/2015
Leitura reflexiva sobre Educação Matemática Critica  e Etnomatemática (ação 11)
Ago/2015
Dez/2015
Leitura reflexiva sobre Comunidades de Prática (ação 11)
Jan/2017
Jul/2017
Leitura reflexiva sobre Resolução de Problemas (ação 11)
Ago/2017
Dez/2017
Leitura Reflexiva sobre Modelagem Matemática. (ação 11)
Jan/2018
Mar/2018
Inserção pedagógica dos bolsistas na escola. Planejamento e execução das ações pedagógicas dos bolsistas na sala de aula. (ação 8)
Mar/2014
Mar/2018
Manutenção do blog e da rede social do Subprojeto PIBID Matemática. (ação 22)
Mar/2014
Mar/2018
Organização, do stand do Curso de Matemática na ‘Mostra de Cursos’ da Semana Científica. (ação 23)
Nov/2014 Nov/2015 Nov/2016 Nov/2017
Nov/2014              Nov/2015               Nov/2016                      Nov/2017
Registros fotográficos e audiovisuais das atividades desenvolvidas pelos bolsistas do subprojeto PIBID Matemática. (ação 24)
Mar/2014
Mar/2018
Produção de trabalhos para apresentação no Seminário Integrador do PIBID da UFMT; (ação 9)
Mar/2014
Mar/2015
Mar/2016
Mar/2017
Jun/2014
Jun/2015
Jun/2016
Jun/2017
Participação, com apresentação de trabalhos no Seminário Integrador do PIBID da UFMT; (ação 10)
Jun/2014
Jun/2015
Jun/2016
Jun/2017
Jun/2014
Jun/2015
Jun/2016
Jun/2017
Produção de trabalhos para apresentação na Semana Científica do CUA/UFMT. (ação 9)
Jul/2014
Jul/2015
Jul/2016
Jul/2017
Nov/2014
Nov/2015
Nov/2016
Nov/2017
Participação, com apresentação de trabalhos na Semana Científica do CUA/UFMT. (ação 10)
Nov/2014
Nov/2015
Nov/2016
Nov/2017
Nov/2014
Nov/2015
Nov/2016
Nov/2017
Produção de trabalhos para apresentação no Encontro Nacional das Licenciaturas e no  Seminário Nacional do PIBID. (ação 9)
Mar/2014 Mar/2015 Mar/2016 Mar/2017
Dez/2014
Dez/2015
Dez/2016
Dez/2017
Participação, com apresentação de trabalhos, no Encontro Nacional das Licenciaturas e no  Seminário Nacional do PIBID. (ação 10)
Dez/2014 Dez/2015 Dez/2014 Dez/2015
Dez/2014
Dez/2015
Dez/2016
Dez/2017
Participação nas atividades de gestão da escola. (ação 8)
Mar/2014
Mar/2018
Observação e análise das práticas pedagógicas e posturas didáticas vigentes na escola. (ação 14)
Mar/2014
Jun/2018
Atividades preparatórias para a OBMEP (ação 6)
Jun/2014 Jun/2015 Jun/2016
Jun/2017
Jun/2014
Jun/2015
Jun/2016
Jun/2017
Atividades preparatórias para o ENEM (ação 6)
Out/2014 Out/2015 Out/2016 Out/2017
Out/2014
Out/2015
Out/2016
Out/2017
Participação em minicursos e oficinas oferecidas no âmbito do projeto “O Laboratório de Educação Matemática”. (ação 12)
Mar/2014
Mar/2018 (de acordo com o calendário do LEMA)
Planejamento e realização de palestras, minicursos e oficinas para os estudantes da escola parceira (ação 04)
Ago/2014 Ago/2015 Ago/2016 Ago/2017
Nov/2014
Nov/2015
Nov/2016
Nov/2017
Atividades de Monitoria e Regência. (ação 8)
Mar/2014
Mar/2018
Ofertar, na universidade,  seminário temático, cursos e oficinas envolvendo questões relacionadas ao aprender e ensinar Matemática na escola de ensino médio. (ação 25)
Ago/2015
Ago/2017
Nov/215
Nov/2017
Seminários voltados para a leitura e a discussão de referenciais teóricos da Educação Matemática. (ação 11)
Mar/2015
Jun/2017
Oficinas de produção de textos e de elaboração de apresentações orais de trabalhos e de banners. (ações 09 e 10)
Mar/2014
Nov/2018
Realização de pesquisas acadêmicas relativas aos impactos das intervenções do grupo na escola e a temas específicos da Educação Matemática. (ação 03)
Mar/2014
Mar/2018
Escrita de relatos de experiência e de artigos para submissão em eventos científico-acadêmicos. (ações 09 e 10)
Mar/2014
Mar/2018
Viagem de intercâmbio dos bolsistas para acompanhamento de subprojetos em Matemática em desenvolvimento nos campi de Cuiabá e de outros campus/instituições. (ação 05)
- conforme calendário do Projeto PIBID institucional
- conforme calendário do Projeto PIBID institucional
Viagem para visita a museus de Ciências (USP-São Paulo) (ação 05)
- conforme calendário do Projeto PIBID institucional
- conforme calendário do Projeto PIBID institucional
Preparação de materiais didáticos para a realização das atividades na escola, assim como  oficinas e minicursos para a formação continuada. . (ações 15 e 16)
Mar/2014
Mar/2016
Elaboração e adaptação de materiais didáticos e jogos educativos e apoio à criação e utilização de um Laboratório de Educação de Matemática na escola parceira. (ações 15 e 16)
Mar/2014
Mar/2016
Elaboração e promoção de oficinas e propostas pedagógicas alternativas, utilizando softwares, Movie Maker e ambientes educacionais. (ação 17)
Mar/2014
Mar/2016
Pesquisar, testar, executar e avaliar estratégias didático-pedagógicas e instrumentos educacionais disponíveis para os professores de matemática em portais educacionais. (ações 15 e 16)
Mar/2014
Mar/2016
Avaliação das atividades desenvolvidas e da atuação de todos os envolvidos no processo, em períodos semestrais. (ação 26)
Mar/2014
Mar/2018
Elaboração de relatórios anuais. (ação 26)
Nov/2014
Nov/2015
Nov/2016
Nov/2017
Nov/2014
Nov/2015
Nov/2016
Nov/2017





13. Previsão das ações que serão implementadas com os recursos do Projeto Institucional – a proposta deverá ser detalhada, pois será usada como parâmetro durante toda a vigência do convênio.
Os recursos destinados ao custeio deste Subprojeto constam os seguintes itens:
·          Participação em eventos científicos e visitas a museus e outras universidades e laboratórios como pagamento de passagens e/ou locomoção, taxas de inscrição e de diárias para Licenciandos, Supervisores e Coordenadores, pelo período exato de duração do evento admitido o pagamento de um dia anterior e/ou posterior em razão da necessidade de deslocamento.
  • Compra de:
- Material de papelaria para o preparo de aulas e materiais didáticos (Papel sulfite, caderno, cartolinas, envelopes, borracha eva, cola, pinceis, canetas, lápis, réguas, borrachas, canetas marca textos, canetinhas coloridas, tinta, isopor, pastas, entre outros);
- Material de informática (cartucho de tinta para impressora, tonner, pen drive, softwares, Cds, entre outros);
- Materiais de consumo para demonstração de experimentos (Trenas de 20 m, termômetros analógicos, fitas métricas, esquadros, jogos matemáticos e conjunto de sólidos geométricos em acrílico, entre outros);
- Material para uso dos bolsistas(Jalecos ou camisetas e bolsas de lona com o logotipo do PIBID/CAPES);
- Combustíveis e lubrificantes automotivos para condução dos bolsistas para execução das atividades do subprojeto.
  • Serviços de Terceiros como:
-  Para editoração e gráfica (para confecção de banners e de material para divulgação das ações, dos resultados e das reflexões construídas ao longo do projeto);
- Fotocópias (de apostilas, textos, artigos entre outros) para o trabalho dos bolsistas;
- Assinatura de periódicos para subsidiar os ciclos de estudos como a revista Nova Escola, Periódicos da Sociedade Brasileira de Matemática e Sociedade Brasileira de Educação Matemática, entre outros;
- Impressão e encadernação de materiais didáticos (como livros e apostilas) produzidos pelo
subprojeto.
  • Contrapartida da UFMT - Material Permanente- ver § único, art. 22 do Regimento).
-câmera fotográfica
-projetor multimídia
-notebook
-impressora
-Armário
-Cadeiras
Ressalta-se que a utilização dos recursos do Projeto Institucional PIBID/UFMT destinado a este subprojeto  para a utilização dos itens acima descritos estão em consonância a portaria nº 260 de 30 de dezembro de 2010 e observadas as disposições contidas no Decreto 7.219/2010 e na Lei 8.666/93.
·         Contrapartida dos subprojetos para as escolas parceiras: atividades de formação continuada: cursos, seminários, assessorias, oficinas promovidas pela UFMT nos campi e nas escolas parceiras do subprojeto.
14. Outras informações relevantes (quando aplicável)              
A Licenciatura em Matemática da UFMT/CUA
Com a criação da Universidade Federal de Mato Grosso, em 10 de dezembro de 1970, se inicia no estado de Mato Grosso uma nova era na educação do Estado. Com vista ao desenvolvimento das diferentes regiões do Estado, foi criado o plano de interiorização da UFMT. Nesta perspectiva, em 1981, a UFMT se instalou em Barra Garças com o nome de Centro Pedagógico de Barra do Garças (CPBG). O Centro Pedagógico tinha como finalidade preparar recursos humanos para a Educação Básica nas áreas de Letras e Ciências, a fim de atender as necessidades da região do Araguaia. Ao longo desse tempo esta instituição sofreu várias mudanças em sua estrutura e em seu nome, sendo hoje (2013) denominado Campus Universitário do Araguaia – CUA, composto por três (03) institutos: o Instituto de Ciências Humanas e Sociais (ICHS/CUA), o Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde (ICBS/CUA) e o Instituto de Ciências Exatas e da Terra (ICET/CUA). O CUA está instalado em dois campi, um no município de Barra do Garças e o outro no município de Pontal do Araguaia e conta hoje com 15 cursos.
O curso de Licenciatura em Matemática está ligado ao Instituto das Ciências Exatas e da Terra (ICET) localizado no Campus I do CUA no município de Pontal do Araguaia-MT. Sua criação se deu no ano de 1987, a partir do desmembramento do curso de Licenciatura Curta em Ciências, que resultou nos cursos de Licenciatura Plena Matemática e Licenciatura Plena em Ciências Biológicas. O seu primeiro vestibular foi para o ingresso no segundo semestre de 1987 e só foi reconhecido no ano de 1993. Quando da criação do Curso de licenciatura Plena em Matemática, o sistema de matriculas era por créditos em disciplina semestrais, com entrada pelo vestibular de vinte (20) alunos por semestre. Depois de sua criação ocorreram pequenas alterações em sua matriz curricular e na carga horária, ocorridas para atender à legislação vigente. Em 1994, após o reconhecimento, o curso de Licenciatura em Matemática sofre uma reestruturação, é adotado o regime seriado. A entrada pelo vestibular que já era de trinta (30) vagas por semestre, desde o primeiro semestre de 1991, passa a ser de quarenta (40) em uma única vez por ano. Neste período, de sistema seriado, o curso sofreu várias adequações na matriz curricular e na carga horária. No ano de 2009, houve outra reestruturação do curso e foi adotado novamente o regime de credito por disciplinas semestrais e o número de vagas para o vestibular passou para quarenta e cinco (45) em uma única entrada no ano.
Em suma, pode-se dizer que hoje o curso de Licenciatura Plena em Matemática da UFMT/CUA é noturno, tem carga horária de 3000h com duração mínima de 8 semestre, oferece 45 (quarenta e cinco) vagas uma vez por ano, com ingresso pelo SiSU (100% ENEM). O curso conta com dois programas institucionais, o PIBID e o PET (Programa de Educação Tutorial).
No curso, além das salas de aulas, o estudante tem à sua disposição o Laboratório de Educação Matemática (LEMA), o Laboratório de Informática e o Laboratório de Física. Além da biblioteca com acervo específico, atualizado e com acesso à Internet.
Os docentes que atuam no curso são, em sua maioria, contratados em regime de dedicação exclusiva. Com formação nas áreas de Educação Matemática, Matemática Pura ou Aplicada, todos eles possuem mestrado ou doutorado. Em conjunto atuamos para formar o profissional EDUCADOR MATEMÁTICO, mais conhecido como Professor de Matemática para a Educação Básica. Compreendemos que, em sua atuação, o Educador Matemático deve primar pelo desenvolvimento lógico-matemático do educando, incluindo sua formação ética, a construção de sua autonomia intelectual e de seu pensamento crítico. Além de planejar, organizar e desenvolver atividades e materiais relativos à Educação Matemática.
Para tanto, a formação do Educador Matemático requer sólidos conhecimentos sobre os fundamentos da Matemática, sobre seu desenvolvimento histórico e suas relações com as diversas áreas do conhecimento. Ainda requer sólidos conhecimentos em Educação Matemática e Legislação educacional. Ele deve conhecer com profundidade a realidade educacional do País e a de sua profissão. No curso de Licenciatura em Matemática do ICET/CUA/UFMT estuda-se disciplinas das áreas de: Psicologia da Educação, Organização e Funcionamento da Educação Básica, Libras, Aprendizagem de Matemática e Estatística no Ensino Fundamental e Médio, Laboratório de Ensino de Matemática e Estatística, Geometria, Cálculo Diferencial e Integral, Equações Diferenciais, Álgebra, Análise, História e Filosofia da Matemática e da Educação Matemática, Pesquisa em Educação Matemática, Física, Probabilidade e Estatística. Além dessas disciplinas, o estudante desenvolve uma pesquisa científica e apresenta seus resultados no Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Um fator importante na formação do Educador Matemático, desenvolvido neste curso, é o Estágio Supervisionado, no qual o estudante tem contato com a realidade da sua profissão, percebendo na prática a indissociabilidade entre a ação docente, a pesquisa e a extensão.
Finalmente, lembramos que o Educador Matemático atua em escolas (públicas ou privadas), em entidades que oferecem cursos de nível fundamental e médio. Atua ainda como professor particular ou constituindo a sua própria escola. Na escola pública, além da regência de classe, pode assumir os cargos de Diretor, Coordenador e de Supervisor. Além de trabalhar diretamente na sala de aula, o Educador Matemático elabora e analisa materiais didáticos, como livros, textos, vídeos, programas computacionais, ambientes virtuais de aprendizagem da matemática, entre outros. Realiza pesquisas em Educação Matemática, coordena e supervisiona equipes de trabalho. Trabalha, ainda, em editoras e em órgãos públicos e privados que produzem e avaliam programas e materiais didáticos para o ensino da Matemática. Além disso, atua em espaços de educação não-formal, em empresas que demandem sua formação específica (em Educação Matemática) e em instituições que desenvolvem pesquisas educacionais.

A Escola Estadual Irmã Diva Pimentel:
Com sede em Barra do Garças/MT, a Escola Estadual Irmã Diva Pimentel teve início no ano de 1972 como extensão do Grupo Escolar Antonio Cristino Côrtes, hoje Escola Estadual Antônio Cristino Cortes. Somente no ano de 1974, ficou oficialmente criada a escola Irmã Diva por meio do Decreto nº. 2.161 de 09 de agosto de 1974, atendendo da pré-escola até a 4ª série. No ano de 1982, sob a resolução nº. 024/82, acompanhada do parecer do SEI (Conselho Estadual de Educação) ficou autorizado o funcionamento de 1ª a 8ª séries, e em 1988 passou a atender o 2º Grau. No ano de 1999, atendendo a LDB (Lei de Diretrizes e Bases) mudou a nomenclatura da escola para ”Escola Estadual Irmã Diva Pimentel”, e o segundo grau agora, passa a ser Ensino Médio. A partir de 01 de janeiro de 2003,
Atualmente a Escola estadual Irmã Diva Pimentel possui os seguintes níveis de ensino: Educação Básica, Modalidade: Ensino Fundamental, Curso: Ensino Médio Regular, credenciamento: Portaria 021/04. Período de credenciamento 01/01/2004 à 31/12/2008.
Esta escola possui aproximadamente 3000 m² de área construída, possui 304 alunos matriculados no ensino fundamental II, 308 alunos matriculados no Ensino Médio e IDEB = 5.0 (9oano/2011).  A Escola Estadual Irmã Diva Pimentel está localizada à Rua Dom Aquino, n° 791 no Bairro Santo Antônio, seus, alunos na grande maioria, moram no próprio bairro. As salas de aulas desta escola não são padronizadas, têm três tamanhos diferentes. A escola oferece no Ensino Fundamental turmas do 4º ao 9º ano e o Ensino Médio completo. Em 2013 a escola contou com 26 turmas no total, sendo 15 no período matutino (10 do Ensino Médio e 5 de 9o anos) e 22 no período vespertino (todas do ensino fundamental). No ensino médio as turmas são de 35 alunos e no período vespertino há turmas com cerca de 20 alunos. Cada aula nesta escola dura 60 minutos.
Em 2011, num trabalho exploratório inicial, analisamos os resultados das avaliações de aprendizagem dos estudantes com relação à disciplina de Matemática e verificamos a existência de uma forte correlação entre as notas dos estudantes e seu gosto pela disciplina. Em função disto, em 2012, nossa pesquisa versou sobre o gosto do estudante com relação à matemática a partir de influências familiares e da atuação dos professores da área. Observamos, então, que é grande o número de pais dos estudantes da Escola Estadual Irmã Diva Pimentel que não concluiu o Ensino Médio, o que, de certo o modo, parece afetar, sobretudo, o foreground (SKOVSMOSE, 2008) dos estudantes. Assim, temos indícios de que os estudantes, a partir das influências que recebem de seu meio familiar e social, em geral, apresentam baixa perspectiva de utilizar os conhecimentos escolares, sobretudo o matemático, para transformar sua realidade social. Este fato preocupante diz muito sobre o contexto no qual a escola está inserida e nos indica a perspectiva de trabalho a ser adotada nos próximos anos de atuação por meio deste projeto.

O LEMA:
O Laboratório de Educação Matemática LEMA/CUA/UFMT é um espaço para discussões, capacitação, aperfeiçoamento e divulgação de temas voltados à Educação Matemática entre nossos alunos, futuros professores de matemática e também entre estes e professores em exercício na Educação Básica. O laboratório - que possui computadores, impressora, calculadoras, instrumentos de medição, jogos, livros e materiais estruturados para o ensino de Matemática, dentre outros - oferece oportunidades para a execução de experiências pedagógicas que visam romper com uma prática de ensino memorística e mecanicista. Neste subprojeto do PIBID, os recursos didático-pedagógicos do LEMA, assim como a experiência dos profissionais que nele atuam, poderão ser utilizados, favorecendo tanto a renovação das práticas dos professores em exercício quanto a vivência prática dos licenciandos.

O PET Matemática Araguaia é um programa interdisciplinar que, em suas atividades de ensino, pesquisa e extensão, procura explorar, de modo especial, as relações entre Matemática e Física. A parceria PIBID/PET fortalecerá a tendência interdisciplinar dessa nossa proposta.
                          
As ações aqui propostas poderão ser reformuladas para atender aos princípios teórico-metodológicos expressos ao longo desta proposta.

Os eixos gerais da proposta institucional que devem constar nos subprojetos são:
a) Práticas docentes interdisciplinares,
b) uso de tecnologias educacionais e recursos didáticos inovadores,
c) gestão escolar,
d) estratégias para aperfeiçoamento da capacidade comunicativa do licenciando por meio da leitura, da escrita e da fala,
e) formação pela pesquisa.

A seleção dos bolsistas será feita com base no Edital PIBID 2013 e Portaria 096, de 18/07/2013 e seguirá os seguintes critérios:
Ÿ   Todos os graduandos regularmente matriculados no curso de Licenciatura em Matemática do Campus Universitário do Araguaia poderão se inscrever, mediante divulgação do período e horário para inscrições.
Ÿ   Os candidatos se submeterão a análise de currículo, a entrevista e deverão escrever – de próprio punho - carta de motivação justificando seu interesse em atuar futuramente na educação básica pública E justificando seu interesse em participar do PIBID.
Ÿ  Os candidatos deverão comprometer-se, no período de vigência da bolsa, a se dedicar às atividades do PIBID por um período de 20 horas semanais, sem prejuízo de suas atividades discentes regulares.
Ÿ  A classificação final será divulgada no Campus Universitário do Araguaia, em Pontal do Araguaia.

Referências
FIORENTINI, D. Quando acadêmicos da universidade e professores da escola básica constituem  uma comunidade de prática reflexiva e investigativa. In: Fiorentini, D; Grando, R.C.; Miskulin,  R.G.S. (org.). Práticas de formação e de pesquisa de professores que ensinam matemática. Campinas: Mercado de Letras, 2009. pp. 233-255.
FIORENTINI, Dario et al. Saberes docentes: um desafio para acadêmicos. In: GERALDI, Corinta Maria Grisolia et al (orgs). Cartografias do trabalho docente: professo(a)-Pesquisador(a).Campinas, SP: Mercado de letras: Associação de leitura do Brasil- ALB, 1998.
SKOVSMOSE, O. Educação matemática crítica: a questão da democracia. São Paulo: Papirus, 2008.
WENGER, Etienne. Comunidades de Prática: Aprendizaje, significado e identidad. Barcelona: Paiadós, 2001.